"O Cristo Rei e o Tejo à noite" Decathlon
30-06-2012 21:00
Pela segunda vez que o CIMO e a Decathlon de Almada se juntam para organizar uma caminhada desta feita à noite e que melhor cenário senão Almada e as suas fantásticas vistas sobre Lisboa. O Santuário do Cristo Rei irá abrir as suas portas para que possamos desfrutar em toda a sua plenitude as suas belezas nocturnas.
Como novidade este ano, esta nossa iniciativa irá ser integrada no programa “Almada mexe comigo” da CM de Almada. Assim poderemos proporcionar ao maior número de pessoas um serão com as vertentes desportivas, culturais e humanas.
Hortas populares da Quinta de Vale Mourelos onde existe um solar do séc. XVIII, construído após o terramoto de 1755. As famílias nobres, mais abastadas, deslocaram-se de Lisboa, como refúgio às epidemias que grassaram durante o meio século seguinte. Actualmente funciona como unidade hoteleira e de eventos sociais.
Pragal e sua ermida . Local de terrenos férteis, onde se cultivavam os espargos (Espargal … Pargal). A sua ermida ( de Nossa Senhora Mãe de Deus e dos Homens ), fora assaltada e incendiada depois da implantação da Republica, sendo as imagens atiradas pela arriba abaixo, salvando-se somente a de Nossa Senhora. Só em 1957, por iniciativa do director do Seminário de Almada, é que se procedeu à sua reconstrução.
Santuário do Cristo Rei . A sua construção foi iniciada nos finais de 1949, sendo concluída 10 anos depois. Situa-se a 113 metros de altitude na base, sendo constituído por um pórtico com 75 metros de altura, encimado pela estátua de Cristo, com mais 28 metros. É o melhor miradouro com vista para Lisboa e para a ponte. Sendo um lugar estratégico sobranceiro ao Tejo, à ponte e a Lisboa, teve um papel importante na madrugada do dia 25 de Abril de 1974, quando as forças do Regimento de Artilharia de Vendas Novas aí tomaram posição ocupante, controlando a circulação na ponte e dissuadindo que forças leais ao regime, nomeadamente a Fragata Almirante Gago Coutinho, tivesse aberto fogo contra as tropas comandadas pelo Capitão Salgueiro Maia, presentes no Terreiro do Paço.
Olho de Boi . Local histórico também algo degradado, onde inicialmente terá funcionado o antigo Convento de S. Paulo e posteriormente a Fábrica de Algodão da Companhia Lisbonense e a partir de 1920 a Companhia Portuguesa de Pesca, com as suas oficinas, estaleiro, armazéns, cais de acostagem e instalações residenciais para os operários ( na década de 40 do século passado, chegou a ter 25 navios, 700 trabalhadores, ocupando uma área de 42 mil m2). Entrou em declínio no final dos anos setenta, tendo sido extinta em 1984. Actualmente, parte dos seus terrenos e instalações, são propriedade do Museu Naval de Almada (Câmara Municipal).
Fonte da Pipa. Fontanário mandado erigir por D. João Vem 1736, situado junto ao Olho de Boi.
Elevador panorâmico da Boca do Vento. Inaugurado pela autarquia em 2000. Permite o acesso fácil à zona ribeirinha, desde Almada Velha.
Jardim do Rio . Entre a falésia e o rio Tejo, apresenta-se como um espaço amplo e refrescante, com vegetação frondosa e mobiliário urbano moderno.
Jardim do Castelo . Calmo e sossegado, onde existe um miradouro com vista priveligiada sobre Lisboa.
Rua da Judiaria . Confirma a zona de localização do antigo bairro judeu.
Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea . Adquirida pela Câmara Municipal em 1988, foi recuperada e transformada em centro cultural, desde 1993. Fica situada no extremo norte de Almada Antiga, no topo da falésia, com vista privilegiada. Dispõe de jardim botânico artisticamente trabalhado e com classificação das espécies para efeitos pedagógicos.
Seminário de Almada . Encontra-se instalado no antigo mosteiro de S. Paulo, da Ordem de S. Domingos, fundado em 1569. Inclui além da igreja, dos edifícios de habitação e de estudo, uma antiga propriedade agrícola sobranceira ao Tejo, vedada por um muro, que se estende até ao Cristo Rei. O terramoto de 1755 provocou grandes estragos nos edifícios, obrigando à sua reconstrução. Em 1834, com a extinção das ordens religiosas, o mosteiro e quinta foram adquiridos por particulares, tendo mudado de mãos várias vezes e finalmente regressado à posse da Igreja em 1934, ano em que o Patriarcado de Lisboa inicia obras para a instalação do Seminário.
Inscrições encerradas, por motivos de grande afluência de participantes.
Em caso de haver desistências, fique atento, iremos abrir novas inscrições dois dias antes.