Caminhar na Mata da Machada

14-10-2012 09:00

 

 

 

    Mata Nacional da Machada  

Designa-se hoje Mata Nacional da Machada, a propriedade constituída pelo antigo Pinhal de Vale de Zebro e pela Quinta da Machada.

A Quinta da Machada pertencia ao “Convento de Nossa Senhora da Luz da Ordem de Cristo”, porém quando foram extintas as Ordens Religiosas em 1834 foi adquirida por um particular, sendo mais tarde aforada ao Estado que a anexou ao Pinhal de Vale de Zebro.

Encontra-se situada no centro da Península de Setúbal, entre as povoações de Coina, Palhais e Santo António da Charneca. Sujeita a Regime Florestal esta Mata encontra-se hoje, sob a gestão da Direcção Regional de Agricultura do Ribatejo e Oeste e ocupa uma área com cerca de 385,7 hectares.

Sendo a única área florestal de razoável dimensão do Concelho do Barreiro, a Mata é considerada o “Pulmão da Cidade” e um local privilegiado para actividades de recreio e lazer, dispõe de um parque de merendas e diversos fontanários, para além de um Centro de Educação Ambiental e de uma rede de estradas e caminhos frequentemente utilizados para práticas desportivas, permitindo à população uma melhor qualidade de vida.

    Complexo Real de Vale de Zebro e Museu do Fuzileiro    

Gerido directamente pela coroa, o Complexo Real de Vale de Zebro era constituído por 27 fornos de cozer biscoito, armazéns de trigo, cais de embarque e um moinho de maré de 8 moendas – o moinho D’el Rei, o maior da região -, além de vastas áreas de pinhal circundante.
A sua instalação deve remontar ao reinado de D. Afonso V, e era comparável a um outro existente em Lisboa, os Fornos da Porta da Cruz. Em conjunto constituíam as duas unidades régias que asseguravam o fabrico de todo o biscoito necessário aos empreendimentos marítimos da expansão e dos descobrimentos.

Ao nível local o Complexo de Vale de Zebro influenciou positivamente Palhais contribuindo para o seu desenvolvimento, atraindo uma elite de funcionários da coroa como Almoxarifes, Feitores, Escrivães, Mestres do Biscoito, Biscouteiros, etc.

Por outro lado, estas actividades exigiam grandes quantitativos de mão-de-obra. Nesse contexto, a Coroa recorreu à importação de escravos, empregues quer no Complexo Real, quer como escravos domésticos nas casas senhoriais. Em 1553 a quantidade de escravos era tal, que existia na Igreja de Nª Sª da Graça uma «Confraria do Rosário dos Homens Pretos».

Com o Terramoto de 1755, Vale de Zebro ficou praticamente destruído e todo o Complexo foi reedificado. São do período pombalino a fachada principal e as Galerias de fornos no interior. 
A Escola de Fuzileiros Navais, ali instalada desde 1961, consagrou uma parte do edifício ao Museu do Fuzileiro, onde apresenta uma colecção de objectos sobre a História e a evolução dos Fuzileiros em Portugal.

 

 

 

 

 

Circular.

Barreiro, Coina

Natureza Paisagem, caminhos de terra batida, e trilhos de  pé posto. Museu do Fuzileiro

9 Km

    Atenção    

Hora da concentração: 08:00h

Hora do Inicio: 08:30h

Duração aproximada 4/5horas

 

Média

Em frente à Escola de Fuzileiros

38º37'00”N  9º02'49”W

11 de Outubro de  2012

O valor a pagar será apurado no dia do evento, de acordo com o número de inscritos e inclui o seguro de acidentes pessoais, reforço alimentar e despesas de apoio logístico, prevendo-se que não ultrapasse 5 euros.

Por razões de organização e segurança, os participantes devem respeitar as indicações e orientações transmitidas pelo guia e demais colaboradores do CIMO.

Cada um deve levar um pequeno estojo pessoal de material de 1ºs socorros, bem como medicamentos que esteja a tomar regularmente.

Levar roupa, agasalhos, boné ou chapéu, e calçado feito ao pé, preferencialmente botas, de acordo com as condições climatéricas.

Transportar água (aconselha-se cerca de 1,5 litros por pessoa / dia) e alimentos para consumo individual.